terça-feira, 21 de maio de 2013

Sopro...

Ditando os conflitos, em ordem de processá-los e armazená-los em seus devidos lugares, olhou serena o caminho que passou e retribui as gentilezas que recebeu.
Palavras curtas, aqui vou eu! 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sara

E estanca em partes, algo que obrigatoriamente não pode parar de molhar, mas há de secar em alguns lugares.
Eu e minhas extremidades pesadas com medidas exatas.
Outro bom lugar se abre, mesmo com voz alta.
Um dia eu volto a ter coerência aqui.
Grata! 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Rei não é....

Hoje houve um terno, nenhuma gravata e um discurso espantoso! As mediações ficaram de lado, pois discordar era obrigação.
Não tem meias pros pés frios e nem espaço pra sensações de "freezer humano".
Pequenos golpes no estômago, para empolgar o cotidiano! POR FAVOR!
E uma salva de vaias aos boçais que se acreditam alucinantes filhos do progresso e os olhos da modernidade! Não passam de projetos insustentáveis de homens, que não se dão ao trabalho de falar uma língua própria e sobem nos ombros dos que fazem isso, pra copiar seus atos.
Crânios ao alto, estão roubando minhas idéias!
Minha próxima viagem será pra Boston e adivinha que desenho me lembra você?

Que inferno a mediocridade!

quinta-feira, 28 de março de 2013

O discurso teórico.


Começo o texto necessitando ser mais digna e menos 'invernal'. A platéia seria a solução? As tragadas teriam mais efeito? Respirar, só que ao contrário? Enfim, há de ser mais um suspiro interrompido pelo barulho apressado daqueles passos ignorantes, que eu ouvia até em pensamentos.

 E sempre há uma poda num processo criativo, pois os absurdos se alimentam dos desprovidos de ambição, que tristemente guardam suas obras pra si mesmos, enterrando seus talentos junto as suas mágoas. Infelizmente punir, vira ato involuntário e o processo seletivo agora é obrigatório.

Se junta os cacos, se jogam roupas e restos não mais coerentes, busca ressuscitar através do estudo, mas não tem um 'puto' e descobre cursos onlines e gratuitos sobre a epistemologia, a didática e mais de 3000 tutoriais sobre tudo o que se quer ser, quando não se sabe o que é. 

Desvariou e mesmo achando que seus roupantes são a razão, não fez nada pra segui-los e gritou aos berros suas justiças e chorou aos goles suas derrotas e nada mais a acalmou. 
Fez-se a crise da comparação, agravada pelas redes-anti-sociais e o desserviço prestado aos pobres seres humanos, ávidos de vida alheia e carentes de vida própria. Somos todos esses e você não é diferente. Só vai ser, se não estivesse aqui, agora, e me lendo.

Hoje cedo eu ouvi a palavra 'tácita' e achei que ia gostar de saber o que era: Wikipédia me disse que  no Direito, revogação tácita é quando um texto de lei ou norma não tem mais utilidade ou aplicação prática e, mesmo sem ser expressamente cancelada, ninguém mais faz uso para as finalidades para as quais foi editada.
E assim fui eu e o que eu acabei de escrever....

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pororoca




Num festejo de momentos e descompassos, dispara o tempo, um movimento, um retrocesso, um avanço e um espaço।

Segundei:
E no dia 2 pra 1, recomeço. Engole seco, moça matutina! Pé gelado pede sapato, noite escura e é de manhã. Sair como mano, mas sou menina e sento no ponto. Capuz enterrado e um uns 3 dias afobados, me aparecem na cabeça. Vem pra ler e não se esqueça.
Começa naquela sexta que nem acordou de quinta e assim bem sorrateira e meio sem lar, eu fiz milagre e botei mais tempo num segundo pra acordar com seu olhar profundo, onde minha morada eu fiz achar.
E passam vícios, vestígios, vem você me convidando pra um passeio e digo: - Vamos botecar? Deu fome. E o caldo grosso com a cerveja, o papo ao lado que boceja, a moça bonita e ninguém a corteja. É o clima doce desse bar. E pro contraponto bem disposto, vai vir você, amado meu, com suas falas inspiradas, seus sonhos amostrados nessa cabeça que não para de coçar e nesse dedo mastigado. Ok, fim do ato. Next day, de fato.
Sábadón da batucada! E meu colchão mole me desperta cedo, com sol pingando água e a 'marejada' infectando até o desaconchego. Limpo e esfrego o imundo do quarto, o acumulado de roupas e a poeira da janela com grades, que é nela que eu olho em retângulos o meu mundo pela metade. Retomo as botas vermelhas e delas me tomo de pé. Pé quente, pé frio: Seja o que Deus quiser. Inspirada com frases de Frida, me embala na roda. Diz ela: "Espero alegre a saída e espero nunca voltar." Diz eu: Amém. Articulada e nada artista, não finge a cara e dá a pista. E minha querência em forma de gente, me salva a pele, me ouve os contras, me faz contente, cura o que fere e me deixa tonta. E nas confidências do nosso tempo, me sinto em casa e me aproveito. Solta a tal da água que estava presa no peito. Mostra os dentes e brilha o olho... É meu rapaz, é meu retorno. É minha paz, é meu sonho.
Dominguei encolhida, combinada e na medida. Em par e em bom dia. Aos papos e aos sons, as distâncias e aos tons. Risos e surpresas. Calma no espírito! É, deu jeito. Tá reparado, tá no começo, mas acho que vai.
E a noite do dia se faz e o dia da noite já chega. Dia 2 pra 1, tô no ponto, tô na espera. Fiz resumo e foram 5 minutos. Busão, Centrão e uma puta razão de viver pra entender.
E desenrolo tanto que me esqueço... Passa 2 dias e é AGOSTO.... Ai, merda! E eu só querendo terminar logo esse texto...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Excessiva



Muito Pouco (Paulinho Moska)

Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.

Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais

Chega
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar

Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero

Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior

E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.

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