terça-feira, 3 de abril de 2012

Imite uma dislexa.



Nasci velha pra morrer criança...
Me afasto e recomeço eternamente. É um traço meu sem laços e quem segurar essa bronca, eu vou grudar em mim. É que eu vivo correndo contra um tempo que é a favor das horas. Tá bom gente, tô indo para análise. Tô ouvindo vocês dizerem que é só isso que conserta crise de mundo moderno! Tolinhos, é lá que eu me bagunço ! Háaa... Salve a minha ousadia insubstituível!
Preparei minha autobiografia de bolso pra detalhar meu perfil "inteligente" nas redes sociais onde todos são famosos e "bacaninhas": Vou dizer que era sem propósitos, mas não sei se eu sou por acaso, então serei a intenção. Entendeu? É claro que não!
Quer me interpretar? Faz isso não, pois minha graça tá justamente no meu defeito que você jamais vai conseguir imitar.
Sim, tem gente que insiste que o instante existe e aí eu desisto fácil demais. É porque eu canso de ver você com esse ranço de fazer blá blá blá sem descanço e agir como uma pessoa incapaz.
E dá vontade de rir de verdade quando eu vejo essa imagem, de alguém imitando outro alguém sem a menor propriedade. Que viagem!
Vem aqui então e veja se segura essa onda de ser bailarina de ponta de pé com pintura no rosto, com rock e café. Veja se consegue andar em linhas sinuosas, com os cadarços desamarrados, de trás pra frente, com olhos fechados e o joelho sempre ralado...

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