terça-feira, 29 de novembro de 2011
Pra dizer que não passou !
Juntava tostões antes de um "prejú" e perguntava se havia paraquedas pra pular no precipício. E o paradeiro da desconhecida Maria, vira manchete e têm destaque no jornal. Lá está ela sentada e rasa, virando exemplo para dicussão na sala de jantar, virou conveniência, virou assunto, mas nem é contra-mão e não transgride e nem agride no bom sentido...
Que estranho, de repente alguém a olhou procurando mais do que ela podia dar... E logo velhos e novos amigos lhe foram apresentados, e logo ela era mais do que sempre foi e do que de verdade merecia ser. Mas porque raios fui dar tanta atenção nessa história? Acho que como várias pessoas, tentei reconhecer cores na pessoa errada e acabei vendo que a pintura saiu com água!
Saia Maria ! Saia de mim ligeiro, não precisa voltar ! Por ora percorra efemiradades intensas e só volte a me reconhecer quando tiver propósitos...
E lá foi a desengonçada e destrambelhada criança, achando que tinha um grande rei na pança, andar por aí com ares de intenso fervor. Mas quem a via na foto vazia, olhava ela ali tão caída, sorrindo uma tristeza escondida e formando em palavras de alegria em uma frase de profunda dor.
Reaprenda Maria, recomece, mas naõ silencie essa dor que cresce e nem diminua as suas preces e nem confie tanto nos seus mestres.
Pois se danaram pela estrada outrora, os que como Maria resolveram se largar mundo à fora, sem jamais saírem realmente de seus lugares, sem jamais realmente ir embora.
Não pense que Maria é alguém que conheço, não ouse deturpar esse meu texto caso haja em ti uma Maria que renegues. A minha já me deu gastura e é só dela que minha cuca atura e só a sua que te desconjura...
Dá pra ser de verdade agora ? Grata !
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